Motorista da caminhonete fez ultraagem em local proibido e vídeo mostra a irregularidade.O delegado responsável pela investigação sobre o
Motorista da caminhonete fez ultraagem em local proibido e vídeo mostra a irregularidade. 6x1z5m
O delegado responsável pela investigação sobre o acidente que matou uma jovem estudante de 22 anos em janeiro deste ano, concluiu o inquérito sobre o caso e pediu a prisão preventiva do outro motorista envolvido na colisão, que aconteceu na Rodovia Rashid Rayes (SP-333), em Echaporã.
O pedido ainda precisa ser analisado pelo Ministério Público do estado de São Paulo, para onde o inquérito foi encaminhado. A vítima fazia o trajeto entre Assis (SP), onde morava, e Marília (SP), onde estudava medicina.
A investigação sobre o caso que causou comoção na região ficou sob responsabilidade do delegado Marcelo Sampaio, para quem Luís Paulo Machado de Almeida, de 20 anos, assumiu o risco de matar já que “extrapolou os limites da imprudência”.
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Luís Paulo atingiu de frente, com a camionete que dirigia, o carro conduzido por Catarina. O jovem trafegava na contramão em um trecho em que ultraagens são proibidas. Ele alegou que cochilou, mas essa hipótese foi descartada pela investigação.
O delegado descreve no relatório final do inquérito que “o motorista estava lúcido e acordado, pois freou antes do embate contra o veículo”.
O documento cita inclusive a existência de vídeo que mostra a ultraagem ilegal, além do depoimento de testemunhas.
Para o delegado, “fica evidente que o autor assumiu o risco de produzir o resultado, pois era perfeitamente previsível que outro veículo viesse em sentido contrário, onde havia uma fila de carros que dificultava a manobra de ultraagem”.
“O autor não se importou com o resultado. Desejava tão somente abreviar a viagem com ultraagens arriscadas para que chegasse ao seu destino final, que seria a cidade de Londrina (PR)”, completa.
Segundo o relatório, declarações de Luís Paulo aos policiais militares que atenderam a ocorrência podem indicar o motivo dele não ter esperado a oportunidade adequada para uma ultraagem legal.
O rapaz alegou, na ocasião, “que estava cansado da viagem, pois vinha direto e sem paradas, oriundo da cidade de Guará (SP)”.
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