Conheça a cidade brasileira que está testando um novo modelo de trabalhar. 5y161i

Imagine só: trabalhar apenas quatro dias por semana e ter três dias inteiros de folga. Parece um sonho, não é mesmo? Mas essa realidade está se tornando cada vez mais comum, não só lá fora, mas também aqui no Brasil. Uma ideia que começou lá na Nova Zelândia em 2019 e ganhou força durante a pandemia do Covid-19 agora está sendo testada por empresas brasileiras, trazendo benefícios tanto para os funcionários quanto para as empresas.

Um projeto chamado ‘4 Day Week Brasil’, uma parceria entre a organização britânica 4 Day Week Global e a brasileira Reconnect Happiness at Work, está liderando essa mudança por aqui. E não para por aí, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) está acompanhando de perto essa experiência em 21 empresas participantes, incluindo a MOL Impacto, uma editora na Grande BH. Outras empresas, como a AngloGold Ashanti, também estão entrando nessa onda de experimentação.

A CEO da MOL, Roberta Faria, compartilhou sua experiência com a ideia de reduzir a semana de trabalho. Ela destacou que o equilíbrio entre vida profissional e pessoal sempre foi um objetivo, e que, ao investir mais tempo no bem-estar dos funcionários, a empresa também investe em si mesma. E olha que legal: mesmo com um dia a menos de trabalho por semana, a produtividade não caiu e os funcionários ficaram mais satisfeitos.

Agora, na Grande BH, a mineradora AngloGold Ashanti também está testando esse novo modelo. Eles reduziram a jornada de trabalho de cinco para quatro dias semanais, sem mexer nos salários ou benefícios dos funcionários. Cerca de 300 pessoas estão participando desse teste, e os resultados até agora são animadores.

Felipe Fagundes, vice-presidente de Recursos Humanos da AngloGold, explicou que essa mudança já vinha sendo pensada desde o início da pandemia. Primeiro, eles adotaram um esquema híbrido, com alguns dias de trabalho presencial e outros remotos. Depois, começaram a testar a semana de quatro dias, e os resultados foram muito positivos. A produtividade não diminuiu, e os funcionários se sentiram mais motivados e com mais tempo para a família e atividades pessoais.

Mas claro, toda mudança tem seus desafios. Um deles é ajustar essa nova jornada com os fornecedores e parceiros de negócio. Mas a empresa está comprometida em encontrar soluções que funcionem para todos e que garantam o bem-estar dos funcionários.

No final das contas, parece que essa ideia de trabalhar menos, mas de forma mais eficiente, está ganhando força por aqui. E quem sabe, em breve, mais empresas adotem esse novo jeito de trabalhar, trazendo mais equilíbrio e felicidade para todos.