Ministério da Agricultura paralisa unidade da Solar no Ceará para investigação de possível contaminação; 9 milhões de litros estão sob análise.O
Ministério da Agricultura paralisa unidade da Solar no Ceará para investigação de possível contaminação; 9 milhões de litros estão sob análise. 2u4o4p
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) suspendeu temporariamente a produção de refrigerantes na fábrica da Solar em Maracanaú (CE), segunda maior fabricante dos produtos Coca-Cola no Brasil, após suspeita de contaminação por etanol alimentício no processo produtivo.
A paralisação preventiva foi determinada após técnicos identificarem a presença de componentes do refrigerante no líquido de resfriamento, que utiliza etanol alimentício e água. A preocupação é se houve contaminação inversa, ou seja, se o álcool teria ado para os refrigerantes. Cerca de 9 milhões de litros de bebidas estão retidos para análise laboratorial, cujo resultado deve sair em até cinco dias.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que não há risco à saúde pública, pois o etanol usado é de grau alimentício e não tóxico. Caso confirmado o álcool nos refrigerantes, o problema será comercial, pois bebidas com álcool não podem ser comercializadas como refrigerantes. “Se por acaso alguém consumir, não vai morrer”, disse o ministro, que brincou: “Se tiver etanol alimentício, aí virou uma Cuba Libre”.
A Solar informou que a suspensão foi feita de forma preventiva e que está conduzindo testes rigorosos para garantir a segurança dos produtos. A empresa reforça que segue protocolos internacionais de qualidade e segurança alimentar e que seus produtos são 100% seguros para os consumidores.
A paralisação afeta somente a unidade de Maracanaú; as demais fábricas da Solar no Brasil continuam operando normalmente. O Ministério da Agricultura manterá a suspensão até que a empresa conclua as correções necessárias e comprove a eliminação do risco identificado, podendo liberar a retomada da produção ainda nesta quarta-feira (4).
Essa medida reforça o compromisso do governo e da indústria com a segurança alimentar, garantindo a qualidade dos refrigerantes consumidos no país.
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